O melão (Cucumis melo) pertence à família Curcubitáceae, seu centro de origem ainda é desconhecido. Porém, estudos indicam que seja a Ásia. Essa espécie pode ser cultivada tanto em regiões tropicais como temperadas com um ciclo que varia entre 55 a 80 dias.
Atualmente, o Brasil é um dos maiores produtores da América do Sul (17%) e é o 19º colocado na produção mundial de melão, sendo os pertencentes ao grupo do inodorus são os mais conhecidos e apreciados. A região Nordeste é a maior produtora nacional, responsável por aproximadamente 90% desta.
Dentre os fatores limitantes da produção do melão ganha destaque a doença conhecida popularmente como oídio causado pelo fungo biotrófico Podosphaera xanthii. Considerada uma das doenças mais e frequente das curcubitáceas, que afeta diretamente a taxa fotossintética da planta que acarreta a redução de rendimento da produção devido a diminuição do tamanho, número e qualidade dos frutos, redução dos sólidos solúveis (°Brix), além de ocasionar o encurtamento do período produtivo.
Distribuição geográfica e condições climáticas para o desenvolvimento do oídio
Essa doença está amplamente distribuída em todas as regiões produtoras de melão e pode ocorrer tanto em cultivo protegido como também a campo, com maior intensidade em locais de altas temperaturas e baixa umidade.
SINTOMAS
O fungo pode atacar toda a parte aérea das plantas, porém, as folhas são as mais afetadas. Os sintomas iniciam-se com um crescimento branco e pulverulento (micélio, conidióforos e conídios) formando pequenas mancha foliares tanto na parte abaxial como adaxial das folhas, reduzido a área fotossintética. Com o avanço da doença a área afetada aumenta de tamanho e pode tomar toda extensão do tecido afetado. A doença também pode causar perda de vigor e reduzir o rendimento da cultura pela redução do tamanho e número de frutos além de alterar o sabor devido à redução sólidos solúveis totais.
Oídio, causado pelo fungo biotrófico Podosphaera xanthii.
Oídio, causado pelo fungo biotrófico Podosphaera xanthii.
CONTROLE
Os métodos de controle mais efetivos para esta doença são: